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Como montar o modelo de fluxo de caixa em 5 passos simples
Aprenda tudo o que é necessário para fazer o modelo de fluxo de caixa da sua instituição de ensino
Ter um bom modelo de fluxo de caixa é essencial, para que você possa acompanhar a situação financeira da sua escola. Mas, quais são os passos necessários para elaborar e gerenciar esse instrumento?
Neste artigo, vamos mostrar como você pode fazer isso em X passos simples. Confira!
Como fazer um modelo de fluxo de caixa?
Veja, agora, os passos que precisam ser seguidos para que você monte seu modelo de fluxo de caixa, de forma eficiente:
1. Defina as categorias de receitas e despesas
O primeiro passo para fazer um modelo de fluxo de caixa para escolas, é definir as categorias de receitas e despesas que serão registradas.
As receitas são os valores que a escola recebe, como as mensalidades, as matrículas, as vendas de materiais, etc. Já as despesas são os valores que a escola paga, como os salários, impostos, aluguéis, contas de água, luz, etc.
É importante que as categorias sejam claras e específicas, para compreender de onde vem e para onde vai o dinheiro.
Por exemplo, você pode dividir as receitas em:
- Operacionais (mensalidades, matrículas, etc.);
- Não-operacionais (vendas de materiais, aluguéis, etc.);
- Financeiras (juros, rendimentos, etc.).
Da mesma forma, você pode dividir as despesas em:
- Operacionais (salários, impostos, etc.);
- Não-operacionais (doações, multas, etc.);
- Financeiras (juros, empréstimos, etc.).
2. Escolha o período e a frequência de atualização
O segundo passo consiste em escolher o período e frequência de atualização do fluxo de caixa.
O período é o intervalo de tempo que será considerado na análise A frequência de atualização é a periodicidade, com que os dados serão inseridos e revisados.
As escolhas dependem do objetivo e nível de detalhamento que você quer obter com o fluxo de caixa. Só para exemplificar, se você quer ter uma visão geral da situação financeira, pode optar por um período anual e frequência mensal.
Agora, se você quer ter um controle mais rigoroso, pode optar por um período mensal e frequência diária.
3. Registre as receitas e as despesas previstas e realizadas
O terceiro passo para fazer um modelo de fluxo de caixa para escolas é registrar as receitas e as despesas previstas e realizadas.
As receitas e despesas previstas são os valores que a escola espera receber e pagar em cada período. Já as realizadas, são as efetivamente recebidas e pagas.
O registro das receitas e das despesas previstas e realizadas deve ser feito de acordo com as categorias definidas no primeiro passo, respeitando o período e a frequência de atualização escolhidos no segundo passo.
É importante que os registros sejam feitos com base em dados confiáveis e atualizados, como os contratos, as notas fiscais, os extratos bancários, etc.
4. Calcule o saldo do fluxo de caixa
O quarto passo consiste em calcular um fluxo de caixa, que é a diferença entre receitas e despesas de cada período. Em suma, esse cálculo pode indicar se a escola teve um resultado positivo ou negativo em cada período.
O cálculo do saldo do fluxo de caixa deve ser feito considerando o saldo anterior e o saldo atual.
Por exemplo, se o saldo do fluxo de caixa do mês de janeiro foi de R$ 10.000,00 e o de fevereiro foi de R$ – 5.000,00, o saldo acumulado até fevereiro será de R$ 5.000,00 (10.000 – 5.000).
5. Analise o fluxo de caixa e tome as decisões necessárias
Por fim, o último passo consiste em analisar o fluxo de caixa e tomar as decisões necessárias. Essa análise consiste em verificar se os resultados seguem, conforme os objetivos e metas estabelecidas e identificar os pontos fortes e fracos de sua escola.
Com base nessa análise, você pode tomar decisões que melhorem a gestão financeira de sua instituição. Desse modo, você decide se é necessário cortar ou otimizar despesas, investir e até poupar recursos.
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